Era uma manhã tranquila, o sol já começava a esquentar o ar da fazenda. Eu estava no estábulo, cuidando dos cavalos, quando ouvi o som de um carro se aproximando. Olhei para o portão e vi um sedan preto parando. De dentro, saiu Marcos, um parente distante de Jonas, acompanhado de um homem bem-vestido que claramente era um advogado.
Marcos tinha um ar arrogante e um sorriso presunçoso no rosto. Senti um arrepio de apreensão. Algo estava errado. Rapidamente, deixei o estábulo e fui na direção da casa principal, onde Jonas já estava do lado de fora, com os braços cruzados, esperando por eles.
— Jonas, precisamos conversar. — disse Marcos, tentando soar casual, mas havia uma dureza em sua voz que não passou despercebida.
— Não tenho nada pra falar com você, Marcos. — respondeu Jonas, o tom de voz frio e cortante.
— Você vai querer ouvir o que eu tenho a dizer. — insistiu Marcos, enquanto o advogado ao seu lado tirava alguns papéis de uma pasta de couro.
Parei um pouco atrás de Jonas, tent