Procura-se.
— Não o viu ainda? — Ana pergunta.
Chegamos há pouco tempo do mercado, e estou sentada perto do balcão enquanto ela termina de passar um café fresquinho. Tenho algum tempo até ir para o trabalho, e minha amiga vai para a boate à noite. Estamos aproveitando para termos um tempo juntas depois da loucura que vivemos uma semana atrás.
— Não, ele sumiu. Também não liguei, e nem ele me mandou sequer uma mensagem. Eddie está estranho, e a Taverna diminuiu o movimento de clientes nos últimos dias. — respondo. — Às vezes me pergunto se não presenciamos um surto coletivo. É difícil de acreditar.
— Vimos com nossos olhos, foi bem real. — Ana serve o líquido quente e maravilhoso em duas xícaras, me entregando uma. — Aquele assunto sobre você ser a predestinada dele foi bem romântico, né?
— Sabe que acredito em atitudes. Se é verdade ou não, ele mentiu para mim. Parece que estou vivendo num plano paralelo: shifters, lobos, predestinados... Porra, eu realmente sou um imã para atrair