Provavelmente por causa da bebida, Sílvia teve uma noite de sono muito inquieta, cheia de pesadelos dos quais parecia não conseguir despertar.
Quando finalmente abriu os olhos pesados, o dia já se encontrava claro.
Permaneceu sentada na cama por um momento, abraçada ao cobertor, até se lembrar de pegar o celular ao lado da cama; eram mais de dez horas.
Não restava mais nada pendente na Cidade C, então Sílvia se levantou para se lavar, ainda com o odor de álcool impregnado no corpo desde a noite anterior.
Após se arrumar, mal havia saído do banheiro, o celular que deixara sobre o criado-mudo começou a tocar; era Geraldo, da filial, ao telefone.
- Sílvia, quando você vem para cá?
Ela hesitou:
- Há mais alguma coisa?
- Precisamos que você revise um documento; o Presidente Marcos teve um compromisso e já partiu, me pediu para entrar em contato com você.
Ao ouvir isso, Sílvia ficou momentaneamente atônita.
“Marcos já tinha ido embora?”
Depois de encerrar a chamada, hesitou por um momento e