Sílvia dormiu muito bem e acordou pouco depois das sete da manhã, enquanto Íris ainda estava a dormir profundamente.
Sílvia se levantou com movimentos suaves, tentando não fazer barulho.
Ela não fora ao hospital ontem e decidira ir hoje para evitar que seu avô ficasse preocupado.
Ao descer, notou que não havia ninguém na sala de estar, provavelmente porque todos tinham ido dormir tarde e ainda não tinham acordado.
Assim que chegou ao quintal, viu Enrico de costas, falando ao telefone.
Ao ouvir o barulho da porta, Enrico se virou e, ao terminar a ligação, caminhou em direção a Sílvia, perguntando:
- Por que acordaste tão cedo?
Sílvia respondeu:
- Estou a planear ir ao hospital ver meu avô.
Enrico acenou com a cabeça:
- Estou a caminho de ver um cliente, posso te levar.
Sílvia estava prestes a dizer que não queria incomodá-lo, mas Enrico já estava a caminhar em direção à garagem.
A mansão de Enrico era grande e bem localizada, mas o interior parecia uma casa nova, como se ninguém morass