Sílvia fez uma pausa e depois franziu a testa.
Ela subconscientemente olhou para Marcos que não estava longe, franziu os lábios e disse: - Estou com pressa e não tenho tempo para comer com você.
Juliana mordeu o lábio e não disse nada, fungou e levantou-se lentamente e caminhou até Marcos, como se tivesse sido muito injustiçada.
Marcos olhou friamente para Sílvia e abaixou a cabeça para verificar a mão de Juliana.
Sua voz era baixa e gentil, como se estivesse persuadindo Juliana: - Tem algum ferimento?
Juliana balançou a cabeça, - Estou bem, Marcos, vamos embora, não combinamos de trazer sopa de peixe para o papai hoje?
Ao terminar de falar, tomou a iniciativa de segurar a mão de Marcos e saiu, ao passar por Sílvia desviou deliberadamente o olhar.
Marcos deixou que ela o puxasse, ele era alto e tinha passo grande, seguindo a pequena Juliana e diminuindo sua velocidade.
O estado do avô de Sílvia não era grave, ele acabou de ser atingido por uma bicicleta elétrica