Bianca saiu correndo rumo a área externa da casa como um furacão sem direção e pronta a levar tudo consigo. Passando por Matilde no hall de entrada que se assusta e ainda tenta chamá-la, mas não é respondida.
Querendo se distanciar de todos, ela segue para a área da piscina, mas encontrando os soldados de vigia em seus postos se incomoda pois deseja privacidade para se lamentar sozinha. Olhando para os lados, vê a oportunidade de conseguir o que deseja dentro do banheiro. E sem pensar duas vezes, segue para ele, trancando-o assim que passou pela porta.
Dentro do cômodo e se sentindo mais segura deixa o choro sair ainda mais fortemente. Aos poucos o som sofrido foi tomando conta do ambiente, enchendo o local enquanto as lágrimas rolam sem cessar, deixando-a com o rosto, olhos e lábios inchados e vermelhos.
De pé, encostada na porta, Bianca se viu sozinha mais uma vez. A dor do abandono toma conta novamente do seu interior, como se estivesse criando um buraco sem fim que a engole e a