Isso não significa que ele deixaria sua companheira por mim, e eu também não gostaria que ele estivesse comigo só por causa do bebê.
Passar a vida amando alguém que se sentiria preso ao meu lado? Não, obrigada, eu prefiro fazer isso sozinha.
Quando Sophia coloca o monitor, meu peito se aperta, a realização repentina de que eu vou ser mãe solteira me atinge com força.
Um medo esmagador começa a nublar minha mente.
Para ser sincera, eu me sentia uma fraude. Uma péssima mãe antes mesmo de ter o bebê. Assim que ele aparecesse na tela, tudo se tornaria real demais — e eu não estava pronta. Não estava preparada.
— Podemos parar. — Grito, sem conseguir respirar. Meu peito continua apertado, e o ar que eu inspiro parece não conter oxigênio. Eu estava sufocando por dentro, é a única maneira de descrever.
— O que está acontecendo? — Pergunta meu pai, enquanto Sophia me ajuda a sentar, seus olhos me observando com atenção.
— Cleo?
— Eu não consigo... Me desculpa, achei que estava pronta pra isso,