62.
Arkel saiu do banheiro apenas de toalha e escutou baterem na porta.
Não é possível.
É a Alex.
Com certeza é ela.
Arkel nem precisou olhas as câmeras pelo celular. Andou apressado para abrir a porta antes que ela desistisse.
Já arrependida de ter ido até o empresário, Alex girou o corpo e deu o primeiro passo. O trinco liberou com um estalo e a porta do quarto se abriu. Suas pernas paralisaram e a impediram de continuar. Sem saber como agir, percorreu os olhos pelo peitoral, ombros e braços musculosos e molhados dele. Alex alternou o olhar entre os lábios e os olhos vorazes dele. Aqueles olhos a encararam.
- Poderemos conversar amanhã com calma e ... – Alex sussurrou e notou os cabelos úmidos, a barba aparada e a pele fresca dele.
- Meu anjo, não quero esperar até amanhã – Arkel falou firme, deu um passo e ficou frente a frente com ela, olho no olho, colocou as mãos na cintura dela e a puxou.
Nada estragaria aquele momento. Arkel custou a acreditar que ela foi até ele e não a