07.
O táxi parou a quarenta metros da entrada da balada. Elas pagaram o motorista e caminharam até o lugar.
Já na pista de dança - após enfrentarem uma fila de respeito - com a música agitada e alta, mal conseguiam escutar uma à outra.
- Amiga, gostei daqui, parece bem animado. Hoje, quero me acabar de tanto beijar.
- Não consigo escutar – Sato gritou e apontou para o ouvido.
Os garçons esbanjavam masculinidade, com os peitorais e braços musculosos à amostra, já que a calça era a única peça que vestiam. Apesar de frequentar baladas naquele estilo, Carol ficou alucinada com o lugar. Assim que o transe passou, procurou pela amiga que não estava mais ao seu lado. Há um bom tempo parada, se deu conta que em um lugar assim, a sobriedade era algo proibido para ela. Foi até o bar e pediu algo forte para beber.
- Com bastante gelo – sorriu quase se derretendo para o barman.
- Pode deixar – falou ele retribuindo o deslumbramento dela.
Conversaram por alguns minutos, entre um drinque e outro