Uma chuva fina começou a cair lá fora quando Clarice finalmente chegou à casa de Loren. O caminho de terra parecia interminável, e cada passo carregava o peso de uma noite longa e de um coração inquieto. Estava exausta mas conseguiu despistar os renegados depois de algum tempo de corrida, então o esforço havia valido a pena. Ao avistar a silhueta da casa, uma construção simples de madeira com janelas que brilhavam sob a luz amarelada de uma lareira que vinha de dentro, Clarice sentiu um alivio tão grande que a fez suspirar.
Logo na entrada, Loren a aguardava, seus olhos, grandes e cheios de preocupação, se iluminaram ao ver a luna que, naquele momento, já considerava sua amiga, mas logo se fecharam em traços de cansaço e inquietude.
— Que bom que chegou bem! — disse Loren, abraçando-a com um afeto que misturava alívio e ansiedade.
— Os rogues são muito insistentes, precisei correr muito para despistar todos antes de vir pra ca. Não se preocupe, não vão achar sua casa, ao menos não hoj