A alegria que antes fluia entre todos da festa pareceu se extinguir muito rapidamente, mas como não aconteceria? As mãos de Clarice tremiam enquanto ela segurava Caleb com força em seus braços, Clarck por sua vez parecia começar a absorver o que foi dito lentamente.
Um ano de paz.
Um ano de paz e nada mais.
Foi o tempo que tiveram antes que tudo se tornasse um caos, antes que eles estivessem na berlinda novamente.
O bebe se remexeu nos braços de Clarice, estava adormecido, alheio a qualquer coisa a sua volta, a maldição que parecia ter sido jogada sobre ele sem qualquer explicação.
— Meu bebê… — Clarice sussurrou, apertando o filho como se pudesse protegê-lo do mundo.
E ela podia, podia protegê-lo de qualquer coisa, menos daquilo, menos daquela maldição.
— O que vamos fazer? Meu Deus… Meu filho! — lentamente, o desespero começou a tomar conta de seu coração.
Já haviam sofrido tanto? Será que não era o suficiente?
A alcateia estava se reerguendo, tudo parecia calmo, bom, feliz.