Ela o olhou perplexa
- O que você está fazendo aqui?
Ele deu mais um passo a frente
- Poderia te perguntar o mesmo.
- O que foi?
- Está chorando?
Ela parou de o olhar
- Não fale comigo.
Ele acariciou seu braço sutilmente
- Como poderia te ver e não fazer nada?
- Quero te tocar, pra ter certeza que é real. E não uma alucinação!
- Fala comigo.
Ela começou chorar sentida
- Odeio você e não tenho mais nada pra falar.
Foi saindo para a varanda, ele foi atrás a abraçou forte
- Odeio tudo isso, tanto quanto você, mais te odiar, não posso.
- Sinto sua falta e eu não consigo ver o final disso.
- Só quero sentir seu beijo.
A segurou pelo cabelo, começou enxugar as lágrimas
- Se acalme por favor, caso não corra, quero continuar com você.
- Tem tantas coisas que eu queria te falar.
- Vamos sair daqui, por favor?
Ela se soltou do abraço mais calma
- É claro que não.
- Ela tá na minha casa, como deixou isso acontecer?
Ele disse que não sabia até poucas horas, perguntou se os pais de