"Ela cuidava de todos como se fosse inquebrável… mas até o aço precisa de calor para não rachar."
Três dias após o confronto com Pierre, Sophia ainda carregava um peso nos ombros — mas o disfarçava com trabalho, eficiência e seu silêncio certeiro.
A missão da semana os levara para uma região montanhosa e fria, num estado vizinho. Precisavam mapear e limpar rotas de movimentação clandestina, e Sophia — como sempre — era o cérebro por trás da operação.
No entanto, o local não tinha abrigo. Chovia, ventava e a temperatura parecia zombar dos ossos. Viktor quis recuar, mas a pequena teimosa só resmungou:
— "Se vocês conseguem correr e lutar debaixo d’água, eu consigo coordenar com esse vento."
De capuz encharcado, a pele trêmula e os dedos gelados, ela digitava os comandos num tablet de guerra enquanto o pingar constante da chuva molhava tudo à sua volta.
Quando finalmente voltaram para a zona segura improvisada — um galpão abandonado que usaram como base —, Sophia assumiu o controle, como