"Quando o amor é verdadeiro, até o silêncio entre dois corações consegue gritar."
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A sala da enfermaria estava tomada por um silêncio tenso.
Apenas o som intermitente do monitor cardíaco preenchia o ar, acompanhando cada batida fraca, cada esforço da respiração de Sophia.
Ela estava deitada, pálida, com máscara de oxigênio cobrindo parte do rosto, o peito subindo e descendo de forma lenta e dolorosa.
Ao lado da maca, Viktor segurava a mão dela com tanta força que os próprios dedos estavam brancos. Mas não dizia nada. Porque se falasse… desabaria.
Helena, com os olhos marejados, abraçava o filho por trás, como se pudesse segurá-lo com os braços e com o coração.
— "É só fumaça, amor..." — ela sussurrou, num tom que mais parecia uma oração. — "Ela é forte… como você. Ela vai sair dessa."
Viktor abaixou a cabeça, apoiando a testa no braço dela.
E então, as lágrimas escorreram. Pela primeira vez.
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Do outro lado da sala, James, Mike e Luna estavam sentados. Cada um com os olhos vermelho