33| Seguro.
—Como você sabia que era ele? —Emanuel perguntou. Eles estavam na delegacia onde Clarissa deveria prestar depoimento. De novo.
A mulher que cuidava do caso desde a primeira denúncia do homem na janela mostrou—lhes uma fotografia do corpo que Clarissa não quis ver.
— Encontraram as chaves da casa de Clarissa ainda presas nas costas dela, tinham um pedaço de madeira com o nome dela gravado — Clarissa guardou a fotografia antes que se sentisse tentada a olhar para ela.
— Quem o matou? —ele perguntou com a voz rouca. Emanuel parecia incomodado na delegacia, nem queria entrar, mas ela o convenceu a acompanhá—la.
A polícia Ele encolheu os ombros e balançou a cabeça.
—Ainda não sabemos—, disse ele, —mas pode ter sido por roubo.— Nós o encontramos em uma área bastante perigosa e mais à noite, com certeza o atacaram quando ele o viu ferido e ele resistiu, havia sinais de violência no local, como se ele tivesse tentado bater em alguém com a chave que tinha em seu mão e bateu nas paredes.
— Quem