Então, um barulho imenso ecoou em seus ouvidos, e a escuridão a envolveu.
Quando Dafne abriu os olhos, estava deitada em um sofá numa sala de estar que era estranhamente familiar. Logo se deu conta de que estava no apartamento particular de Cézar, no complexo principal. O mesmo para qual ele a levou quando se conheceram, aquele a qual fizeram amor pela primeira vez.
Viu-o sentado a seu lado, com o olhar fixo em seu rosto, a expressão tensa e talvez um pouco irritada.
- Como se sente, Dafne?
- Estou bem...
- Você me deu surpreendeu, diria até que me assustou.
Ela estremeceu, abraçando o corpo magro. Não podia ser nada comparado ao que ela sentiu. Mas ela não podia dizer isso.
- Sinto muito... Estava muito abafado, e eu nunca deveria ter tomado aquele conhaque. Não me dou bem com bebidas alcoólicas.
Ela respirou fundo.
- Agi como uma tola diante de todos.
- Duvido que muitos tenham notado, além do Marcos.
Marcos Cavalcanti. O primo de Raul e seu padrinho de casamento... A semelhança de