Emily Harris
Na manhã seguinte ao acordar sinto como se houvesse uma britadeira em minha cabeça. Puxo uma respiração um pouco mais forte para tentar controlar a náusea que começava a se formar em meu estômago.
Bebemos demais, foram mais de sete garrafas entre vinhos tintos, brancos, rose e espumantes. Não lembro da metade dos sabores que experimentamos, mas pela forma que estou agora tenho certeza que a última coisa que realmente estava interessada era lembrar dos sabores do vinho que degustamos.
— Acordou amor? — A voz rouca de Noah chama a minha atenção.
— Ainda não! — sorrio e sinto o seu braço passar por cima da minha cintura.
— Não vamos mais beber assim… — Ele se interrompe e encaixa o seu rosto em minha nuca.
Continuo de olhos fechados, sentindo o calor do corpo de Noah junto ao meu. Sua respiração lenta e profunda em minha nuca provoca arrepios, e por um momento esqueço da ressaca terrível que ameaça me fazer correr para o banheiro a qualquer instante.
— Eu ia dizer que não vam