— Como assim, filha?
— Mãe, a mulher é simplesmente horrível!
— Por dentro ou por fora?
— Por... Dentro? — A dúvida pairou e não foi sobre o “dentro”.
— Malu, eu... Acho que Theo não escolheria uma pessoa ruim. Ele sempre foi tão centrado... O mais maduro da nossa casa.
— Ele já mostrou uma foto dela para você?
— Não!
Não? Tanto tempo com a garota e ele sequer tinha mostrado uma foto aos nossos pais?
— Theo tem um gato, mãe.
— E você levou aquele cachorro enorme para casa dele! Como estão se virando?
— O gato é um mal-educado. Arranhou o focinho do Gatão.
— E como se chama o gatinho de Theo? Cachorrinho? — Ela riu.
— Fofinho... Sendo que ele não é um fofo.
Ficamos um tempo conversando e para o final da conversa eu já estava alegre, rindo sem motivos, porque falar com Babi era sempre divertido e além de encher meu coração de amor, trazia-me paz.
Enquanto todos almoçaram, passei minha uma hora de intervalo sentada no vaso sanitário, ouvindo a voz da minha mãe.
À tarde optei por fazer u