Não contive o riso e quando percebi estávamos os dois achando graça e nos divertindo com algo juntos depois de anos afastados.
— Senti falta do seu sorriso — Theo disse seriamente.
— Ele está sempre aqui. Porém não é todas as vezes que você merece recebê-lo. — Fui sincera.
— Hum... Quer dizer que o sorriso de Maria Lua Casanova não é para qualquer um?
— Digamos que você o recebeu hoje porque saiu a aura ruim da sua casa — provoquei.
Ele suspirou:
— Você é cruel!
— Sabe o que eu lamento, Theo?
— O quê?
— Se você casar com ela, nunca mais seremos Theo e Malu.
— Mas “somos” Theo e Malu.
— Não... Agora é Theo e Málica. — Sorri, de forma triste. — Mas a escolha é sua e não minha, não é mesmo?
— Como eu já mencionei, ela é uma pessoa legal, Maria Lua.
— E amor, Theo? Existe amor da sua parte?
— Quem é você para falar de amor? Desde quando entende disto? Você já amou alguém de verdade?
— Amo a nossa família. — Olhei para o quadro na parede, com nossa foto. — E amo Ben.
— Estou falando de amo