Bati a porta do quarto com força, ouvindo-o do outro lado:
— Sabia que ela tem um caso com Dimitry? Pergunte para ela quem é Dimitry — gritou, tentando atrapalhar meu relacionamento pago.
— Devo perguntar quem é Dimitry? — O homem arqueou a sobrancelha.
— Claro que não. — Sentei na cama, observando-o. — Retire a camisa, por favor.
Ele sorriu, passando a mão na cabeça, parecendo encabulado:
— Você é... Bem direta.
— Estou pagando. Quero aproveitar cada minuto, já que foi bem caro — falei, sem rodeios.
O homem engoliu em seco e retirou o blazer, depois desabotoando sem pressa a camisa branca.
Claro que eu poderia ter saído com qualquer outro homem e transado de verdade. Mas transar nem sempre significava gozar. Eu já havia gozado com Dimi na noite anterior. Por isso contratar um garoto de programa era bem mais certeiro: gozo garantido, sem ter que me desdobrar fazendo-o gozar também.
Fazer sexo com desconhecidos nem sempre era atrativo. Por isso há um bom tempo eu evitava fazê-lo nos pr