— Do meu gato? Por Deus, por que não me chamou? Isto aqui está feio...
— Acha... Que quebrou o osso do meu cotovelo? — perguntei, a dor nem próximo do que senti na noite anterior.
— Não, não quebrou. Se tivesse sido algo mais grave, não teria aguentado a dor. — Ele tocou levemente a pele machucada, com os dedos macios e quentes.
Mordi o lábio e fechei os olhos, incerta se pela dor causada com o toque dele ou a forma delicada como fez aquilo.
— Me desculpe por ontem... — Me olhou, ainda segurando meu braço.
— Eu mereci... Me comportei mal.
— Não quero que vá embora.
— Por quê? — Me ouvi perguntando, implorando por uma resposta convincente.
Percebi os olhos dele passando pelo meu colo e parando nos meus seios, que se retesaram imediatamente. Dei um passo adiante, para que ele pudesse me contemplar melhor, mesmo que tenha sido de forma involuntária.
— Bom dia! — Málica parou na porta, o olhar confuso.
Theo afastou-se de imediato, como se tivesse cometido um crime. Achei engraçada a cara