— Não sei de nenhum lugar, senhora Maria Lua. Mas posso pesquisar, se não se importar.
— Greg, se puder me ajudar com isso, eu ficaria muito agradecida. — Sorri e passei pela porta automática, levando Gatão pela guia.
Assim que chegamos na calçada, ele levantou a perna e fez xixi na primeira árvore que encontrou. E nunca vi tanta urina na vida.
— Você é um bom garoto, Gatão. Estou feliz que tenha segurado sua vontade dentro do apartamento. Não seria legal sermos tão mal-educados com nossos anfitriões.
Ele latiu na minha direção.
— Ok, você está tímido, é isso? Vou virar para o outro lado para que fique mais à vontade.
Assim que virei o rosto, deparei-me com um homem vindo na minha direção. Os olhos eram azuis tão claros que se confundiam com o céu daquela manhã, iluminado pelo sol. Vestia calça preta, camiseta branca e uma jaqueta de couro preta. Era ele... O homem que vi na Babilônia, me observando naquela noite. E talvez em outras ocasiões... O que me fez pensar no meu pai biológico