DOUGLAS WARD
— Hum, Rebecca? — perguntei, e ela assentiu. Ok, essa era a parte em que eu tinha que decidir se queria manter a calma ou perdê-la. Quando Aurora estava com raiva, era como pisar em ovos.
— É, Rebecca... por que ela estava aqui? Ela estava aqui da outra vez e eu a encontrei do lado de fora da empresa, e ela foi muito má.
— Olha, amor, essa mulher é um pé no saco. Não sei como me livrar dela. Nós éramos amigos, mas ultimamente ela só tem me irritado pra caramba. Não se preocupe, meu amor, eu vou cuidar dela.
— Mas o que ela realmente quer? Ela não viria aqui sem um motivo.
— Amor, posso tomar os analgésicos primeiro? — perguntei, usando a mentira novamente, e funcionou. Ela imediatamente entrou em ação, como se tivesse recuperado a razão.
— Meu Deus, me desculpe, amor. Eu deveria ter te dado o remédio antes de começar a reclamar. — disse ela, enquanto abria os comprimidos e tirava dois antes de me dar.
Ela é um amor, e o que eu estou sendo agora? Um babaca mentiroso.
Obs