Capítulo 4

Um mês depois!

A mais ou menos uma semana vinha sentido um mal está com frequência e até tinha faltado o trabalho dois dias.

Mas justifiquei minhas faltas e o meu chefe entendeu. Porém, as tonturas não passavam. Então resolvi faltar o emprego novamente para ir ao médico.

Vou ao hospital mais próximo da minha casa e sou examinada pelo médico que me manda fazer alguns exames.

[...]

Algum tempo se passa...

O médico, me chama novamente para sua sala.

Sento em uma cadeira que ficava de frente para ele.

__ Como esperado, você não está doente! - Ele fala e lhe olho confusa.

__ Não estou? - O pergunto.

__ Não, você está grávida. Parabéns! - Ele fala e sinto meu mundo desabafar.

__ Obrigada! - Lhe agradeço sem muita comoção.

[...]

Depois de algum tempo parada pensando sobre o que iria fazer. Resolvo voltar para o trabalho.

Conduzo até o hotel, meia desnorteada com o choque da notícia que tive.

Assim que chego, já ouço alguém da recepção me chamar e caminho até lá.

__ O chefe mandou avisar que se você aparecesse por aqui fosse em sua sala.

__ Está bem, obrigada!

Pelo visto o dia não havia começado muito bom para mim.

Prossigo até a sua sala com um pouco de receio e bato na porta do seu escritório.

__ Entre! - Ele fala do outro lado.

__ Chefe me desculpe. É que hoje voltei a passar mal e fui ao médico e por isso me atrasei.

__ Espero que fique boa logo. Mas não te chamei aqui para reclamar do seu horário.

__ Não? - Pergunto receosa.

__ Não, vim avisar que a partir de segunda eu não serei mais seu chefe, pois irei me aposentar e meu único filho herdará tanto o hotel como as demais propriedades.

__ Irei sentir tanto a sua falta, seu George. - Digo.

__ Eu não irei desaparecer menina, e meu filho vai cuidar bem de tudo isso.

__ Espero que sim. - Digo com um sorriso fraco.

__ Agora volte para casa e descanse, até segunda. - Ele diz acenando com sua mão.

Despeço me dele e vou até o estacionamento buscar meu carro para voltar para casa.

Depois de conduzir por alguns minutos chego em casa e permito que meu mundo desabe.

Algumas lágrimas acabam caindo sobre o meu rosto e o tento limpa-las. E agora? O que séria de mim?

Eu não consigo nem cuidar de mim direito, imagina de um bebê.

Como posso ser tão burra?

A um tempo estava atrasada e nem tinha pensado nessa possibilidade de ser uma gravidez.

E no futuro como nos sustentaria, se já não ia mais poder trabalhar para tomar conta dele?

Mais independente de tudo irei dá um jeito. Assim como minha mãe fez comigo, pois esse ser tão pequeno que está dentro de mim não tem culpa de nada. Mas pelo contrário a culpa era toda minha e do outro irresponsável desconhecido.

O que aquela bebida havia feito comigo? Para eu cometer tantos erros em apenas uma noite?

Mas não a nada que possa fazer. Pois é isso que se dá quando se faz as coisas imprudentemente e depois de tanto chorar olho o meu celular que estava cheio de mensagem e ligações perdidas dos dois traidores. Um mês já havia se passado e até agora eles não me deixaram em paz.

Como estava sem nada para fazer e com a cabeça muito aflita, resolvo voltar a aquela balada. E fico algumas horas olhando as pessoas a minha volta na tentativa de acha-lo, mas era em vão.

Quando percebi que não havia esperança de o encontrá-lo ali, Resolvo voltar para casa e tentar descansar um pouco.

[...]

Já deitada na minha cama não poderia dizer a bagunça que estava em meus pensamentos.

Já estava sendo difícil ser mãe, sem família, sem ninguém por perto. E agora tinha o fato de que meu filho assim como eu, não iria ter um pai aqui presente.

Só de imaginar isso me partia o coração.

De tanto me preocupar sobre este assunto acabo adormecendo rapidamente.

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