Claro que eu não ia dizer nada. De certa forma, era até divertido ver as duas escondendo suas verdadeiras intenções, cada uma com sua máscara bem colocada.
— Isis, você tá brincando comigo, né? Só pode estar brincando. — Falei, fingindo não entender nada.
Isis me beliscou de repente, e eu quase gritei de susto.
— Isso mesmo, tô só brincando com você. — Respondeu Isis, com aquele sorriso maroto.
De repente, Isis se levantou e, com as mãos delicadas, agarrou minha camisa pelo colarinho, aproximando o rosto dela do meu:
— Minha cintura tá doendo também. Vamos pro quarto, e você me faz uma massagem direitinho.
Meu coração disparou. "Caramba, essa Isis gosta de ir longe, hein?" Mas, mesmo assim, tentei manter a pose de alguém hesitante:
— Não sei se é uma boa ideia… E se a Rebecca vier atrás da gente?
— Ah, deixa de ser bobo. É só uma massagem. Se ela vir, que veja. Qual o problema?
— Bom... tá certo, então.
Segui Isis até o quarto de hóspedes. Ela entrou primeiro e, sem nenhuma cerimônia,