— Foi mesmo para passar pomada ou vocês estavam fazendo alguma coisa que não deveriam no carro? — Isis, como sempre, era provocadora. Dessa vez, acertou na mosca de novo.
Minha cunhada não era como a Rebecca. Ela não se deixava intimidar tão facilmente.
— Fazer o quê, Isis? O Chico é meu cunhado. Você acha mesmo que eu seria capaz de fazer alguma coisa com o irmão do Joaquim? — Respondeu minha cunhada, com a maior tranquilidade.
— Quem sabe, né? Cunhada e cunhado... Não dá para negar que é uma situação bem... estimulante.
— Estimulante o quê, menina? Diferente de você, eu não sou carente.
— Ah, é? Então vira a câmera para o Chico aí. Quero ver uma coisa. — Provocou Isis, rindo.
— Você está louca? O que quer ver? — Minha cunhada ficou indignada.
— Quero verificar! Só quero ver se o Chico está... "reagindo". Vamos lá, vira a câmera. Quero provas!
Minha cunhada, sem paciência, apontou o celular diretamente para mim:
— Tá bom, olha bem. Vê se tem alguma coisa aí!
— Humm... Nada mesmo. — Is