A sala de espera era imensa, com várias cadeiras duras de plástico. As paredes num tom muito claro de bege indicavam com propriedade onde Yara e Ariadne estavam. Enfim, temida consulta com a ginecologista. Ariadne balançava as pernas sem parar, estava cansada de ficar esperando no meio de tantas pessoas. Enquanto que Yara esfregava os dedos.
A sala de espera parecia uma multidão distinta de pessoas, a maioria dali eram gestantes nos mais variados períodos, outras eram senhoras de meia idade que fofocavam entre si sobre a vida alheia.
A prima já estava irritada com o barulho de fricção de Yara.
— Dá para parar com isso?
Yara olhou surpresa, nem tinha se dado conta do que estava fazendo.
— Desculpe, estou nervosa — murmurou baixinho.
Ariadne franziu o cenho, conhecia a