CIBELE FLOROS
CASA DO THOMÁS | 12:00
· • • • • • • · ·
O curto caminho até sua casa foi em silêncio e pelo grande constrangimento com minha calcinha de pérolas, preferi não dizer nada.
Assim que chegamos me apresentou a Antônia, sua empregada, em seguida me acomodou no meu novo quarto temporário.
— Podemos conversar um pouco ou está muito cansada? — disse que sim. — Quero muito saber se…
Seu telefone tocou e pediu licença para atender. Deitei na imensa cama e fiquei esperando voltar. Quando retornou, seu semblante estava preocupado.
— Tenho que ir à empresa — me coloquei de pé com rapidez e fiquei tonta —, calma, você não pode se levantar desse jeito.
Respirei fundo algumas vezes e me encostei na cama. Assim que me senti melhor, tentei ir até minha mala.
— Fique em casa, Cibele. Dou conta de ir sozinho. — neguei com a cabeça antes de me pronunciar.
— Estou bem, só levantei rápido demais. — desviei das suas mãos e caminhei até minha mala, porém foi mais rápido e as tirou d