68 - Sinais do corpo

A brisa suave da manhã atravessava a cortina leve da janela do nosso quarto, dançando sobre a pele exposta do meu braço. A casa afastada da cidade era um refúgio. Edward achava esse lugar perfeito, com ruas silenciosas, árvores antigas e vizinhos que sorriam com gentileza sem invadir nossa privacidade. Ali, eu sentia que o mundo finalmente tinha sossegado um pouco.

Mas meu corpo não sossegava.

Acordei com um desconforto estranho. Não era dor, não exatamente, mas algo dentro de mim se contorcia, como se meu corpo tentasse me avisar de algo. Estava de quase sete meses, e o peso da barriga já alterava meus passos, meu sono, meu humor. Mas aquilo, aquilo era diferente.

Me virei devagar na cama e Edward ainda dormia, com um dos braços estendido sobre meu travesseiro. Seus cabelos estavam um pouco bagunçados, e o peito subia e descia em um ritmo calmo. Olhá-lo assim me trazia paz. Mesmo agora, mesmo com os receios, com as ameaças veladas da imprensa, com os olho
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