Estou me preparando para ir embora, quando vejo a porta se abrir e o Oliver sair dela. Ele deve ter se esquecido do nosso jantar, e quem sou eu para lembrá-lo. Porém, ele vem até a minha mesa e diz:
— Te espero as vinte horas, não se atrase. Vou mandar meu motorista te buscar e já vou deixar liberada a sua entrada, até mais tarde.
Ele nem espera eu responder e sai caminhando para o elevador, enquanto eu o sigo ele com os olhos até que ele entra, me da uma piscadinha, e quando as portas se fecham, é ai que a ficha cai.
Catarina vem até a minha mesa e percebe que tem algo estranho, caio sentada em minha cadeira e ela logo indaga.
— Pega suas coisas e vamos caminhando, pois você tem muita coisa para me contar, sua danadinha.
Olho desanimada para ela, mas faço o que diz. Quando estamos na rua, conto pra ela onde irei jantar, e ela aperta o passo para chegarmos mais rápido em casa, me joga dentro do banheiro e manda eu tomar um banho bem demorado. Acho aquilo tudo estranho, mas