Gustavo Días
Se é jogo baixo que a Ávila quer, é jogo baixo que ela vai ter. Aprendi com ela mesma esse jogo e vou usa todas as armas dela contra ela mesms.
Vou para o carro buscar as roupas da pequena diaba e, arquitetando uma forma dela pagar o que está a fazer comigo, como se os céus tivessem me escutado, começou a ficar nublado, como se fosse cair uma pequena tempestade. Penso comigo sorrindo: "A vingança é um prato que se come frio" e, se tudo acontecer da forma que estou a imaginar, não vou mover uma unha para que a Ávila cair nos meus braços ainda hoje.
Pego as suas roupas no porta malas e me encaminho para casa, antes da chuva cair, assim que entro um raio corta o céu, mostrando que teremos uma longa noite de chuva. Olho para a Ávila de relance e vejo que ela ainda tem medo de raios e trovões, sorrio por dentro, não dou meia hora para a minha doce diabinha estar a pedir clemência.
— Senhorita Ávila, aqui estão a suas roupas — falo a deixando sozinha.
— Gustavo, para onde você