O meu passado me fez lutar pelo o que sou hoje...

Sempre me considerei um homem corajoso, tanto que a profissão que escolhi requer coragem e força.

Mas um dia eu temi, me senti um covarde, deixei tudo para trás, o meu passado que é coberto por medos e culpas...

Por mais que os anos passem, eu continuo repassando as coisas que vivenciei...

Viver um amor que para mim é impossível...

Pelo menos para mim é difícil, eu não consigo me permitir vive-lo.

Eu sou Gustavo Dias, sou filho do meio de Henrique Dias que trabalha como segurança particular do renomado empresário Guilherme Macenna, que me acolheu e me tratou como um filho, sempre admirei a profissão do meu pai Henrique e por isso resolvi segui os seus passos.

O senhor Macenna nunca fez divisão entre os seus filhos e nós, fomos criados e educados da mesma forma.

Os meus irmãos e eu, temos os mesmos privilégios que os filhos do senhor Guilherme. Um exemplo disso é o Samuel Macenna que é filho dele mais velho é o que eu posso chamar de meu melhor amigo.

Nós estudavamos na mesma escola que os filhos do senhor Macenna e frequentamos os mesmos lugares e tínhamos as mesmas oportunidades.

Cresci entre eles e tive a mesma educação, porém no fundo eu sempre soube qual era meu lugar.

Por sempre admirar a profissão do meu pai, eu sonho em seguir os mesmos passos que ele. E eu tenho plena certeza que eu seguirei os seus passos.

Embora o senhor Macenna sempre me de oportunidades para seguir qualquer outra função na sua empresa.

Quando saio com o Samuel as garotas pensam que somos da mesma classe e às vezes na balada elas dão em cima de mim por puro interesse, apesar de tudo que conquistei, sou bem pé no chão e sei o meu lugar, já o Samuel fala para me aproveitar, porém, não gosto de passar uma imagem de quem não sou.

Sinto uma atração imensa por aquela pequena diaba Ávila Macenna.

Tenho consciência que ela não é mulher para mim, não só pela diferença de idade, mas também por ela ser filha do Senhor Guilherme.

Os meus irmãos Melissa e Gabriel também tem os mesmos privilégios, a Melissa minha irmãzinha às vezes se junta com a peste da Ávila, elas são bem novinhas ambas têm 14 anos.

Mas a Ávila Macenna é alguém que se aos 14 anos já dá trabalho imagina quando for maior de idade, tenho pena do segurança que for proteger ela, por isso não aprovo muito a amizade delas, meu pai e minha mãe sempre alertam a Melissa sobre o que a Ávila apronta, e nem sempre a liberam para sair com a Ávila o que a deixa um pouco revoltada. Mas já eu não tenho restrições para sair com o Samuel.

Hoje é sábado, e estou com o Samuel na piscina, pois está um calor muito forte e vamos nos refrescar um pouco.

— Cadê a Melissa ela não vem? — Pergunta Samuel.

— UOw, o que houve por que pergunta pela minha irmã? Samuel, Samuel, te conheço não vai cair em cima dela, ela não é para você.

— Sabemos o nosso lugar não é porque temos os mesmos privilégios que você, que somos da mesma classe sem falar que a minha irmã é muito nova, e não quero pensar em você dando em cima dela viu, alertei-o.

— Calma cara, só olhar não vai matar ninguém, você mesmo, te libero na maior para ficar com a Ávila, basta você querer,— fala ele.

— Tá maluco, só pode cara a tua irmã tem a idade da minha, e sem falar que é bem doidinha, jamais olharia para ela assim.

— Sem falar que o sobrenome da Ávila é problema.

— Tá bom, vamos fazer um acordo, eu não olho para a Melissa com segundas intenções e você vai começar a notar os atributos que a modelo Ávila Macenna tem.

— O que acha, temos um acordo?

Neste exato momento a peste aparece com um biquíni para lá de minúsculo de uma das marcas que ela representa, a Ávila começou a ser modelo desde 5 anos de idade. Entretanto hoje aos 14 ela não tem, mas o corpo de menina, nem parece que só tem está idade.

Fico incomodado com o que vejo, e me retiro indo em direção a minha casa que fica atrás da casa principal. O Samuel vem logo atrás de mim, rindo da minha cara.

— Cara, na moral imaginei de tudo quando te desafiei, porém, você ficar de p** d*** e fugir da minha irmãzinha jamais passou pela minha cabeça.

— Po**, ela é só uma criança, não posso pensar nela assim, me sinto um pervertido pensando nela assim, p* que p**, ela é apenas uma criança.

— Você fala como se fosse um velho, você tem apenas 18 anos e se comportar como um idoso. Se permita meu amigo o tempo passa.

Naquele mesmo dia,

Um pouco mais tarde a peste entra no meu quarto enquanto estou dormindo e se deita ao meu lado, acordo com as pernas delas entrelaçadas nas minhas.

— O que você faz aqui Ávila? — pergunto.

— Não é óbvio, vim dormir agarradinha com você, E a estava muito bom por sinal, volta para cama vai, — fala a atrevida.

— Ávila Macenna, você é apenas uma criança sai do meu quarto agora, não quero problemas e você é um imã grande para eles, então vai embora.

— Esta me dispensando? Olha bem pra mim? — Pede e eu olho, já me arrependendo de ter olhado. ela está com vestido floral bem leve, e se eu fosse pai dela a proibia de vestir de tão curto.

— Tá vendo, você não me vê como criança, pelo contrário você me deseja, — provoca a pequena diaba, e eu chego a salivar.

Sai do meu quarto agora Ávila Macenna, a expulso, e fecho a porta.

Fico perdido em pensamentos, não vou aguentar muito tempo, é muita tentação, Ávila Macenna, vai ser minha perdição, e minha sanidade pede para tomar atitudes drásticas, ou vou acabar fazendo besteira.

Como uma menina de 14 anos consegue mexer tanto assim comigo?

Não sou santo já fiquei com muitas mulheres, mas a Ávila é apenas uma criança, e ainda mais filha do patrão dos meus pais, e futuramente meu, prefiro ir embora para bem longe antes que faça alguma besteira.

Depois deste episódio, falei com o meu pai que queria fazer o curso para segurança, e O senhor Macenna me enviou para fazer meu treinamento nos Estados Unidos, antes me perguntou se era isso mesmo que eu queria, pois, ele daria qualquer outra atividade que quisesse, porém, neste momento tudo que quero é uma oportunidade de ficar longe da pequena diaba, que atende pelo nome de Ávila Macenna, ou da próxima vez que está garota entrar no meu quarto desta forma não conseguirei responder por mim.