POV: ELLEN BENEDITT *** O que foi?Victor me contactou mentalmente.*** Nada, tudo tranquilo.Ele sorriu para mim, pegou minha mão e beijou meus lábios, relaxei, algo que não havia feito desde o começo do jantar.— Ellen minha querida, se não se importa, pegarei seu companheiro por um tempinho no meu escritório, mas te devolvo ele inteiro prometo.Rei Mayson sorriu o que me fez rir.— Tudo bem.Assim eles saíram, as mulheres estavam em uma conversa chata e sai para andar um pouco, andei pelo castelo sem olhar ou prestar atenção no que fazia, apenas andei.Foi só quando vi a porta do calabouço onde Oráculo residia que parei e apertei meus olhos.*** Maya, como viemos parar aqui?Perguntei para minha loba, eu estava no corredor do castelo onde havia algumas estátuas e quadros e agora, estou aqui de frente a porta de Oráculo.*** Vamos descobrir em breve, qualquer coisa avise Victor imediatamente.Foi o tempo que pensei e a porta abriu sozinha.Ela estava mesmo me esperando, entrei, nun
POV: VICTOR CROWLEY — Dois dias que as Encantadas estão no castelo com Oráculo e ela diz nada, estou suspeitando que há algo grande novamente prestes a acontecer!Rei Mayson fala e olho para Beta Alaric que fumava seu charuto.— Não posso dizer se estou sendo influenciado por elas, mas sinto algo estranho no ar.Olho para eles.Que diabo!!!— Não entendo.Falei e eles me olharam como se eu tivesse três cabeças.— A presença constante delas aqui com Oráculo, não é algo bom senhor Crowley, da última vez foi aquele atentado em Emera, Izobelle veio no meio da noite ficou três dias trancada com Oráculo e quando saiu né instruiu a falar com o chefe da guarda para nunca me largar.Ele fala me lembrando da ocasião, naquele dia tinha traçado a rota real, tínhamos um plano e uma base sólida para ir até a cidade de Emera, mas o rei mandou mudar todos os planos, no final descobri que havia aliados do lado de Emera prontos para matar o rei e usurpar seu lugar, matamos dez pessoas e colocamos a ca
POV: ELLEN BENEDITT Estou em Ralpysen há quatro dias, anteontem mamãe foi embora, sei que Mae deve estar atolada de serviços e ainda mais na fase da sua gravidez não deve estar sendo fácil sozinha, uma Luna tem tanto trabalho quanto um Alfa e sempre víamos o quanto mamãe trabalhava em prol de uma matilha forte e feliz.Victor mudou-se para um quarto cedido pelo Rei, tem sido bons dias ou melhor boas noites ao lado do meu companheiro, não conseguimos evitar o vínculo que está se formando e amo quando ele me beija, me toca e me faz sua mulher a noite toda, obrigada Deusa da Lua por me dar um companheiro tão perfeito.Sorrio para mim mesma, o vento que toca meu cabelo me trás para o agora.A floresta de Moonwalker é e maravilhosa, mas essa sem dúvidas é incrível, sim estou nesse momento de frente a entrada da floresta, foi vários passos a frente e cruzo as britas do asfalto e me encontro em solo sagrado, só de imaginar que para ter uma árvore de cinquenta metros levaria centenas de milh
POV: VICTOR CROWLEY Dizer que estou nas nuvens seria um eufemismo filho da mãe. Estou sonhando e não quero acordar tão cedo, ter Ellen todas as noites embaixo de mim gemendo meu nome enquanto meu pau vai fundo na sua buceta maravilhosa é sem palavras.Minha moranguinhos é incrível, tão perfeita para mim. Obrigado Deusa da Lua!Sorrio ao lembrar de tudo que fazemos naquele quarto, ela disse ontem que nossa casa em Moonwalker está sendo construída ao lado da casa da matilha, claro que não poderia ser longe querendo ou não Ellen é uma loba Alfa e tem suas obrigações com a matilha, com o orfanato que ela administra e com suas aulas e aprendizado para ser uma Encantada, ela disse que assim que aquele estúpido resultado do teste de dna sair, terei meu lugar na guarda da matilha, talvez não seja de tudo tão ruim, mudarei algumas coisas, ajudarei o local a ser mais seguro, o único lugar em todo reino do norte onde tem mais incidência de ataques de rogues, acho que eles sabem do poder que aqu
POV: ELLEN BENEDITT Estava em uma linda colina rodeada por flores silvestres, o dia estava claro e limpo, o sol estava quente e reconfortante, o vento batia em meus cabelos fazendo balançar para trás, a sensação de felicidade e alegria me dominava, sorri e comecei a correr, girei meu corpo tal qual era minha felicidade, comecei a rir, somente pela felicidade que aquele momento me abraçava.Corri novamente, era incrível onde estava e minha felicidade era plena até que, as nuvens escuras cheia de tempestade me alcançou, raios, ventos, a dor sinistra de um dia tempestuoso e conflitante, o pânico, a sensação de dor no coração, parei de correr bem no momento em que estava na beira de um precipício, assustada dei dois passos para trás, mas o que me chamou atenção foi o que vi no fundo bem embaixo, era o reino do norte que se estendia até o longo de um rio, já vi esse rio, era o Eufinger, ficava entre os reinos, suas águas claras e límpidas agora era um mar de sangue e corpos, não havia mai
POV: ELLEN BENEDITT — El querida! Ouvi uma voz suave me chamando, abri meus olhos e sorri ao ver quem era.— Vovó... Corri até ela e a abracei, seu cheiro de flores do campo me trouxe paz no momento em que cheguei ao seu lado.— Oh minha querida senti saudades, como estão todos, sua mãe?— Estamos bem, Maeve terá bebê em breve.— Oh sim, um Alfa importante.— Sim.Olhei para o lado e vi Abigail se aproximando.— Abi...— Ellen minha querida Encantada.Sai do abraço da vovó e a abracei, sabia onde estava, em um plano chamado véu, não era no céu e nem na terra e se fui chamada aqui pelas Encantadas é porque algo muito sério está acontecendo.— Porquê me chamaram?— El querida, tivemos permissão novamente para falar com você, dessa vez não será uma aula ou aprendizado, espero que guarde o que lhe direi e quando retornar tome cuidado.Sua voz já não era mais suave e calma, trazia uma certa urgência.— Vovó, o que está acontecendo?Ela me olhou e uma cadeira como sempre apareceu, sentei e
POV: ELLEN BENEDITT — Nossa dormi as quatro horas de viagem? Perguntei espantada.— Sim. Victor coçou a cabeça, ele ficou envergonhado achando que foi pelo fato de ter me mantido acordada a noite quase toda, sorri e dei um beijo em sua bochecha quente.— Não dormi por esse fato amor, tive um encontro com minha avô e uma das Encantadas no plano astral.Ele me olhou com as sobrancelhas franzidas.— Como assim?— Assim que entrei no carro, senti o cheiro da minha avó Flora a mãe da minha mãe, sabia que era um chamado ao véu, já estive lá algumas vezes e sei como funciona, tanto eu como mamãe já fomos lá para aprendizado sobre as Encantadas, sobre como aprender a usar alguns poderes, lá é um lugar entre o linear do céu e a terra, um espaço astral onde com permissão celeste podemos falar com entes que já desencarnaram assim como minha avó.Falei e ele murmurou algumas palavras desconexas enquanto eu ria de sua atuação engraçada.— Lá você não está em perigo está?Sorri.— Não amor, não es
POV: ELLEN BENEDITT A música ecoava suave pelas paredes douradas do Grande Salão, uma melodia etérea tocada por instrumentos de prata e vozes encantadas. Luzes mágicas flutuavam no ar, lançando reflexos dourados nas centenas de máscaras cintilantes que cobriam os rostos dos convidados. O baile era uma celebração pela vitória — ou assim eles queriam acreditar.Mas eu sabia melhor.A vitória fora incompleta. O Tecelão das Sombras não desaparecia tão facilmente. Ele era um mestre da sobrevivência, da dissimulação. Sentia isso na minha pele, como uma coceira incômoda que não podia ser ignorada.Atravessei o salão, o vestido de seda azul deslizando atrás de mim, a máscara prateada escondendo metade do meu rosto. Mesmo assim, era impossível me misturar completamente. Os olhos — azuis, brilhantes, carregados da herança encantada — me denunciavam. Eu sentia olhares em minha direção. Respeito, curiosidade... e medo.Victor, de pé perto da entrada principal, me lançou um olhar atento. Ele tamb