Vlad
Respira fundo, Vlad!
Digo para mim mesmo quando a minha esposa sai do banheiro usando apenas um shortinho de seda rendado e uma miniblusa que deixa a sua barriguinha do lado de fora. Enquanto ela caminha na direção da cama, seca os seus cabelos com o auxílio de uma toalha. No entanto, ao olhar na minha direção desvio o meu olhar e finjo arrumar a minha cama improvisada do chão. Contudo, o meu coração quase salta para fora da boca quando ela apoia um pé na beirada do colchão e as suas mãos começam a deslizar por sua pele, espalhando um creme perfumado nela.
Ela só pode estar de brincadeira comigo!
Minutos depois, o som da sua respiração se espalha pelo quarto e eu volto a desviar o meu olhar, jogando um travesseiro sobre uma coberta grossa que abri no chão. Logo o barulho do secador preenche os meus ouvidos e eu me acomodo no meu cantinho, porém, não me deito, apenas finjo mexer no meu celular. Esses trinta dias serão o meu tormento. Penso abrindo a câmera apenas para observá-