Vlad
— O que está você fazendo?! — Ela pergunta um tanto desesperada quando puxo a porta, fechando-a com chave logo em seguida. Contudo, esse seu desespero de alguma forma está me matando por dentro.
Isso não devia doer tanto assim.
— ABRE ESSA PORTA, VLADMIR! — Os seus gritas assemelham-se a várias lâminas afiadas perfurando os meus pulmões sem dó e de repente fica difícil de respirar.
Que está acontecendo comigo?
Por que estou sendo atingido tão violentamente dessa maneira? Desesperado pelo ar que não vem, os meus olhos começam a queimar e logo sinto as lágrimas se derramarem impiedosamente.
— Não faça isso comigo! Vladmir, por favor me diga que isso não passa de uma brincadeira de mal gosto?
Pare!
Pare de falar!
Pare de gr