Vlad
— Você teve que partir o seu coração para ganhar a sua libertação.
Como ela sabe?
Inesperadamente Victória me abraça e em uma fração de segundos me sinto derretido nesse seu gesto.
— Você é outra pessoa agora, Vlad e eu o amo por isso!
— Me ama? — inquiro meio sem jeito.
— Acredite, eu o amo como uma mãe. — Volto a engolir em seco.
De verdade, não estou acostumado com isso. Esse excesso de amor, toda essa atenção e carinho dividido entre tantos. É exaustivo, mas é gostoso e não sei quando irei me acostumar com isso.
Uma mãe. Ela disse. Uma figura que eu só conheço a distância. Como seria ter uma mãe de verdade assim tão perto de mim?
— Eu posso te abraçar de novo?
Me pego sem jeito