Capítulo 7
Sara correu apressadamente até Gonçalo. No momento em que ela tentou tocá-lo, ele a afastou com um golpe violento.

— Sai daqui! — Gonçalo rugiu, sua voz rouca e repleta de fúria.

Sara caiu no chão, assustada, e lágrimas começaram a escorrer de seus olhos enquanto ela piscava repetidamente, tentando parecer ainda mais frágil. Mas, dessa vez, sua encenação não provocou nenhuma reação de compaixão em Gonçalo. Ele sequer olhou para ela.

Com os olhos vermelhos de raiva, Gonçalo voltou sua atenção para os empregados, que tremiam de medo ao lado. Sua voz ecoou pela sala como um trovão:

— O corpo! O corpo que estava lá dentro! Onde está?

Os empregados encolheram os ombros, tentando se esconder. Um deles, mais corajoso, respondeu com hesitação:

— Mestre Gonçalo… o Mestre Saulo disse que aquilo era muito sujo e… e pediu para queimarmos. Acabamos de terminar de queimá-lo…

Ao ouvir essas palavras, Gonçalo sentiu como se o chão tivesse desaparecido sob seus pés. Sua visão ficou turva, e suas pernas
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