Do outro lado da linha ele reconhecia aquela voz.
Sim , era ela.
Mara.
-O que você quer, eu não quero falar com você.- Alberto era ríspido e já ia desligar o telefone na cara dela.
-Não quer nem falar sobre Clara?
-O quê? Clara? Você? Você está nisso também?
-Achou o que eu deixaria baixo o que fizeram comigo aquele dia na porta da empresa? Toda aquela humilhação vai ser descontada , eu te garanto Alberto Aranttes.
-O que? Não! Deixa a minha mulher em paz.
De repente surge uma voz masculina a qual Alberto também reconheceu perfeitamente bem.
-Olá meu irmãozinho? Como vai?
-Tomaz?
-A sua esposa é muito prudente, provavelmente está com medo de mim, e você meu caro, também deveria ter medo, pois eu posso fazer muito mal a ela e ao seu bebezinho. - falava em um tom de deboche.
-Não se meta com a minha mulher e o meu filho…
Uma risada ecoava por trás daquela ligação.
-Me diga logo, o que você quer para deixar a minha mulher e o meu filho em paz?
-Esta dispost