SAMUEL ADAMS
Acordo e olho o espaço vazio na cama. Não gosto da sensação de falta, de abandono, que sinto, isso é ridículo! Eu não tenho que sentir falta dela!
Levanto e vou direto para o banheiro, escovo os dentes e tomo um banho, mas a maldita sensação permanece. — Inferno! — Sussurro, passando as mãos pelos cabelos. Pego o telefone e passo o dedo na tela buscando o contato dela, mas assim que encontro me dou conta que o telefone está aqui, assim como todos os documentos pessoais e tudo dela. Essa é a casa dela, afinal.
Depois de escolher um par de roupas e pegar um terno, pego minha bolsa com as coisas da empresa e me preparo para ir trabalhar, eu preciso de algo para ocupar a mente, e nada melhor que trabalhar, enfiar a cara nos contratos e reuniões com certeza vai me fazer pensar menos nessa porra toda.
Assim que chego no alto da escada ouço uma comoção na sala.
— O que está acontecendo aqui? — Perguntei, olhando a mulher parada perto da porta — Você está procurando a Jules?
E