JULES MONTEZ
Quando ele saiu por aquela porta, meu coração doeu tanto, parecia que estava sendo esmagado lentamente. Eu sentei no chão e deixei as lágrimas saírem, chorei até soluçar.
— Tia, o homem mau, machucou você? — A mesma pequena falante perguntou, acariciando meus cabelos.
— Não. E ele não é um homem mau — respondi, forçando um sorriso.
— Ele é sim, tem cara de bravo e brigou com você — rebateu, me fazendo rir.
— É ele estava mesmo bravo, mas a culpa é minha, não dele — sorrio triste.
Ela me perguntou o que eu fiz e eu resumi dizendo apenas que machuquei a irmã dele. Depois que ela saiu, eu liguei para minha mãe, também conversei com o Edu, ele ligou para o abrigo para saber de mim, então falei como terminou a "conversa".
— Você vai insistir no divórcio? — Ele perguntou e eu afirmei que sim. — Mas ele não vai facilitar, ele não vai dar o divórcio sem brigar.
— Eu sei.
— Você está preparada para começar uma guerra com ele? Porque é isso que esse processo de divórcio será.
— N