SAMUEL ADAMS
Eu olho a mulher na minha frente, me acusando de querer comprá-la e minha vontade é fazê-la engolir suas palavras. Que porra! A empresa não é dela, como eu posso querer comprá-la com algo que já é dela?!
— A empresa é sua! Como eu vou usar algo seu para te comprar? — Digo entredentes e ela ri.
— Você é muito cínico! Você me enxotou de lá, me colocou pra fora e deu a presidência para sua amante e agora diz que é minha e quer que eu volte? — Ri irônica— como você espera que eu responda isso? Que eu te abrace e agradeça por sua bondade? Samuel, eu não quero mais voltar. Eu quero o divórcio!
Tudo bem, ela não vai facilitar as coisas. Eu respiro fundo e sorrio de volta, mas é de nervoso. Essa mulher acha mesmo que se fazer de difícil e desapegada vai mudar alguma coisa? Não vai mesmo.
— Jules, eu não vou dar o divórcio. Eu não quero e não vou. Desista. — Afirmo, com meu rosto a centímetros do seu.
— Por quê?
— Porque eu não quero.
— Não quer, só isso? — Questiona, irrita