— Samuel, eu não quero me enfiar nisso, não estou disposta a apostar em algo que pode não ser o que eu espero — suspirou, mostrando todo seu cansaço — Eu só quero ficar em paz agora. — Seguro sua mão, levando-a em direção ao estacionamento — O que você está fazendo?
— Jules, nós precisamos conversar, uma conversa decente e definitiva e não será aqui! — Digo abrindo a porta do carro e fazendo-a entrar. — Vamos fazer isso por nós e por ele — aponto para sua barriga.
No caminho eu não falo nada e ela também não, fica o tempo todo olhando pela janela. Ela me encara com um pequeno sorriso ao ver para onde estamos indo, estou levando-a para o meu antigo apartamento.
— Você quer algo específico para comer? Vou pedir para gente. — Digo olhando as horas.
— Não quero comer nada.
— São 11h, você precisa comer bem, ô bebê também tem fome.
— Eu vou comer quando chegar em casa. Nós podemos resolver isso logo, Samuel? — Anda pela sala e, pela cara, acho que está pensando em tudo que já aconteceu