SAMUEL ADAMS
Eu até tentei alcançar a Jules, e impedi-la de descer com a Verônica, mas não tive sucesso. Corri até o outro elevador e apertei o botão do térreo, os minutos até chegar lá pareceram mais demorados que o normal.
— Por que o elevador parou? — perguntei ao Daniel, que desceu junto comigo. — Confere se está com problemas!
— Calma, cara, o elevador está ótimo, com certeza foi a Jules que parou para as duas conversarem — ele falou tranquilamente, como se toda a confusão de minutos atrás não tivesse acontecido.
— Como você quer que eu esteja calmo? A Jules está grávida, grávida esqueceu! — Digo nervoso, e o infeliz rir.
— Estou gostando de ver toda essa preocupação com sua esposa e filho, finalmente você está agindo como deveria.
— Daniel, não fode! A situação não é propícia para suas gracinhas. A Jules está grávida e toda essa bagunça pode dar merda.
— Elas já estão chegando — aponta para o elevador e vejo que voltou a movimentar.
— Que porra aconteceu aqui? — perguntei