Alexander
Quando fui informado de que pousaríamos, fui até o quarto avisar Evelyn. Ela estava largada na minha cama, a respiração tranquila e os lábios… aqueles lábios… levemente entreabertos. Minha vontade era acordá-la e tomá-la pra mim. Mas, se antes eu achava que ainda era cedo, Brandon ainda quente em sua memória, em seu corpo, agora, eu já nem sabia mais o que pensar.
Grávida?
Fiquei sentado, apenas a encarando, até que ela acordou e sentiu meus olhos fixos nela.
Nossa interação não foi das melhores. Eu, como sempre, prático demais, frio demais… difícil demonstrar emoções. Enquanto Evelyn... ela era o oposto. Era sentimento puro. Luz. Carinho. Amor.
Dei a ordem e saí.
Quando ela veio até mim para irmos ao hospital, esses sentimentos novos e conflitantes dentro de mim me impediram de dizer qualquer coisa. Na verdade, eu não disse nada.
Chegando lá, é claro que ela não deixaria barato.
— Doutor, esse senhor não é nada meu. Está aqui apenas como intérprete.
Ela teve essa audácia. E