Adaptando-se

Eu levava uma vida que para mim era normal, até o diagnóstico.

Mas eu não entendi certos acontecimentos no meu dia-a-dia. Porque eu era daquele jeito, levava as coisas a sério.

Sofria muito internamente por coisas que as pessoas não faziam nem ideia de quando eu falava.

Só mencionavam que eu tinha gênio forte.

Quando descobri meu diagnóstico queria continuar livre.

Tive crises em que eu precisava segurar minhas mãos para não cortar o cabelo. Era muito comprido, e não era só uma vontade qualquer.

Partia para uma necessidade. Cada corte me trazia uma sensação de prazer e bem estar. Mas eu deveria também dar atenção pra de fato não ficar careca e entender que aquele momento podia ser uma busca e poderia me trazer sentimento contrário, como rejeição do cabelo.

Aí você se sente presa, onde os cabelos compridos já não te satisfazem mais.

Aí você encontra essa liberdade onde?

Cortando os cabelos.

Cortando os cabelos Daniela? Sim!

E parece que o curto me
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