Olivia
— Me desculpe por ter que fazer isso. O que acha de entrar e eu dar uma olhada nesses machucados. — chamo.
Klaus me encara intensamente, seu olhar é um pouco desconfortável, mas eu tento não me contorcer no meu lugar.
— Porque ninguém veio te ajudar? — pergunta.
Depois do que ele fez por mim hoje, o mínimo que eu devo fazer é ser sincera com ele.
— Como você pode ver, ainda é um pouco distante da casa, meu pai está dormindo a essa hora e eu tinha você e os dois seguranças aqui, eu não estava com medo. — esclareço.
— Aquilo que você disse, é verdade? — pergunta.
— Seja mais específico. — digo.
— Que você o amava. — diz.
Oh, ele pensou que eu estava falando a verdade. No passado, eu responderia sim sem hesitar um segundo sequer, mas eu não sou a mesma, a experiência de ser traída pelas pessoas que eu mais amava e confiava, pessoas que eu considerei minha própria família, me fez perceber que eu dei demais e não recebi nada em troca, o afeto que eu recebia era apenas mentiras enfei