Layla nunca imaginou que sua vida na cidade grande pudesse mudar tanto em tão pouco tempo. Acostumada com a agitação das ruas movimentadas e dos prédios altos, agora se via rodeada de vastas plantações e um estilo de vida totalmente diferente. Mas o que ela não esperava era conhecer Aiden Caccini, o homem que mudaria o rumo de sua vida para sempre. Aiden era um homem enigmático e misterioso, com olhos que pareciam enxergar a alma de Layla. Ela se sentia atraída por ele de uma forma inexplicável, mesmo sabendo que a relação entre eles seria complicada. Afinal, ele era um fazendeiro rico e influente na cidade, enquanto ela era apenas uma jovem perdida em um lugar desconhecido. A convivência entre eles não seria fácil, ambos tinham seus segredos e traumas do passado que os impediam de se entregarem completamente um ao outro. Mas o destino tinha outros planos e, aos poucos, eles foram se aproximando e descobrindo que, apesar das diferenças, havia algo especial os unindo. Entre os desafios da convivência com sua nova família e os perigos ocultos na vida de Aiden, Layla precisaria decidir se estava disposta a enfrentar tudo para viver esse amor proibido. E Aiden teria que escolher entre proteger seu império e arriscar tudo pelo amor de uma jovem que mexeu com sua vida de uma forma única e intensa. Juntos, eles enfrentariam obstáculos e desafios que testariam a força desse amor improvável. Mas, no final, eles descobririam que, quando duas almas se encontram e se reconhecem, nada pode separá-las. E que o amor verdadeiro é capaz de vencer qualquer adversidade, mesmo que isso signifique desafiar as convenções sociais e os segredos mais sombrios do passado.
Leer más- POV LAYLA
Mamãe sempre deixou isso claro para mim, antes da sua partida as coisas eram mais fáceis.
Mas infelizmente a doença tomou conta dos seus pulmões e a tirou de nós, deixando meu pai sozinho com duas meninas para criar.
Queria não ser egoísta e pensar que o destino nos odeia, demorei alguns anos para superar a falta que ela fazia e ainda faz, só que agora com menos intensidade.
Não foi fácil não ter com que contar sobre a minha primeira vez menstruando, mas o meu pai foi um guerreiro, sempre se mostrou e ainda se mostra interessado na minha opinião e na da minha irmã.
Exceto por agora, quando ele diz que nós vamos nos mudar, para a puta que pariu, um lugar no Texas chamado de Braston City, qual é? Quem raios coloca um nome desse em uma cidade.
Pelo o que a Mali pesquisou, a cidade não tem cobertura de rede, então resumidamente é isto que vai nos acontecer.
Sairemos da civilização e voltaremos para o tempo das cavernas, mas entendo o meu pai, ele deu um duro danado para nos dar um bom futuro e estabilidade financeira, o problema foi que a empresa que ele trabalhava faliu e todos perderam dinheiro inclusive ele.
Portanto, ou nos mudamos para o Texas ou nos juntamos aos desabrigados.
Não sou uma pessoa muito social, e isso não me incomoda tanto, mas a Maria Luiza está tendo um ataque de histeria desde a hora que meu pai anunciou a nossa partida.
Que por acaso é hoje.
Mas há alguém bem feliz com isso, a cobra da minha madrasta, uma modelo gostosona, que infelizmente caiu nas graças do meu pai.
No começo ela era doce e gentil, mas foi só conquistá-lo de verdade, mostrou a sua verdadeira face, para mim e minha irmã é claro, perto do nosso pai, ela finge ser recatada e do lar.
— MARIA LUIZA COLLINS! ANDA LOGO!— grito e escuto seu suspiro ao arrastar a mala e fechar a porta do seu quarto.
— por que o mundo me odeia? O que eu fiz de ruim, na vida passada para está pagando nessa? Por que viver sem Wi-Fi me deixa louca só de imaginar.
— tem livros, podemos ler.— sugiro, nos entreolhamos e sorrimos.
— boa piadista você, como se eu me interessasse por leitura, gosto de sair, viver a vida.
— e eu amo o nosso pai acima de todas essas coisas, portanto, sugiro que você feche essa sua boca reclamona e o apoie, a gente nem sabe como é a cidade, não temos o direito de reclamar de barriga cheia.
— você é tão certinha que me deixa tonta... me segura... me segura que vou cair.— fala colocando a mão no peito fingindo um desmaio.
Ordinária.
— para de ser sonsa e leva logo as malas para o carro... o papai está esperando.
— e você o que ainda faz aqui?
— esperando você, não suporto estar na mesma lugar que aquela pitom por muito tempo.
— então vamos logo, antes que ela envenene ainda mais o nosso papito.— fala puxando a sua mala e sigo atrás dela.
(...)
— pai, vamos ter uma apê só nosso né?— Maria questiona e a Antonela sorri tirando sarro da cara dela.
— querida, nós não vamos morar em apartamento, até porque a cidade na possui prédios, mas ficaremos numa bela casa cedida pelo senhor Caccini o meu patrão.
— e como ele é?— questiona.
— dizem que é autoritário, mas trabalha dentro da lei.
— não isso, eu quero saber se ele é bonito.
— Maria Luiza! Ele tem trinta e poucos anos, não é para o seu bico garota.— papai a repreende e ela sorri.
Já estávamos no aeroporto, a espera do motorista da fazenda que virá nos buscar, mas começo a pensar que está vindo de camelo.
Depois de mais alguns minutos e ouvir o meu pai listar motivos para que nem eu nem a Maria Luiza se envolva com qualquer pessoa desta cidade, o motorista chegou, numa caminhonete prata.
Ótimo! Uma caminhonete é bastante confortável, ao menos tinha quatro lugares.
Meu pai e o motorista foram na frente, enquanto eu, Mali, e Antonela fomos atrás.
Ela foi entre nós duas e para evitarmos confusão, viramos o rosto e encaramos a vegetação durante todo o caminho.
A cidade não era ruim de todo modo, mas ainda assim é estranho demais não ver uma cafeteria perto, e tão pouco um restaurante.
Mas bares, isso tem, em trinta minutos de trajeto já olhei três.
Quando nos aproximamos de uma casa enorme, achei que ficaríamos nela, mas o motorista mencionou que pertence ao Caccini, e por isso vimos a placa na entrada " vem vindo a Caccini Vill "
E a nossa casa era vizinha da dele, quando o homem estacionou, Maria desceu rápido demais e eu demorei alguns segundos para crer no que estava vendo.
— eu estou me sentindo no período colonial.— ela diz e seguro a risada.
— a casa é linda.— Antonela comenta.
— eu concordo.— falo e acho que foi a primeira vez na vida que fiz isso.
Meu pai sorriu feliz, e esperamos o motorista lhe entregar as chaves e adentramos o lugar.
A entrada da casa é linda, apesar do estilo antigo, como portas e janelas de madeira e as paredes num tom amarelo queimado, e ter muitas plantas na fachada, parece muito com as casas do interior dos Estados Unidos.
Nada que uma boa mão de tinta não resolva.
Mas o que me encantou de fato foi o interior da casa, móveis recém comprados, piso envernizado, e a cozinha inteira para mim.
— eu realmente gostei da casa.— confesso e papai beija a minha cabeça, seu telefone toca e ele pede licença e vai para a varanda.
Luiza se aproxima e sorrio da sua carranca, ela amou o lugar mas tá se fazendo de difícil.
— você concordou com a cobra, cadê a união das irmãs?
— ainda existe, confessa, você amou o lugar.— afirmo e ela sorri sem mostrar os dentes.
— quer saber, eu vou achar o meu quarto, e espero que o seu seja horrível.
— vai sua criança.— brinco e a vejo subir as escadas, Antonela me encara do sofá e força um sorriso e eu retribuí da mesma maneira.
As coisas não seriam fáceis, mas pelo meu pai, estou mais que preparada.
-POV KATHERINEAlgumas semanas antes...Acordar em Paris, ou melhor acordar em um hotel de frente para a torre Eiffel não é para qualquer um, bem eu não sou qualquer uma, então posso, me levantei e Carter não estava, mas deixou um bilhetinho dizendo que me amava e que não demoraria, decidir tomar um banho bem demorado, saí do banho me sequei e me vesti, o serviço de quarto passou e eu lógico pedi uns croissants, um suco, coloquei tudo na mesinha da varanda e comecei a comer com se não houvesse amanhã, assim que terminei de ingerir o suco, senti um embrulho no estômago e corri para o banheiro e botei tudo para fora.Depois de passar alguns minutos me recompondo, lembrei que nos últimos dias eu tenho passado muito mal e vomitado algumas vezes, e uma pequena possibilidade fez o meu sangue gelar, preciso saber se estou ... engulo em
-POV AIDEN1 ano depois...Como alguém pode chegar de maneira escandalosa na sua vida e te fazer perder a noção do tempo? Fazer esquecer o que te motiva a ser um cara ruim, eu era o cara ruim admito.Mas assim que ela entrou em minha vida pela primeira vez eu senti que queria ser e poderia ser eu mesmo, Layla desperta o meu pior lado e eu gosto disso, não sou nenhum príncipe encantado, eu sou a porra do anti-herói da história, e ela também não é nenhuma flor que se cheire, mas que se foda eu gosto do seu aroma, gosto da garota má que ela é, nós somos a porra do casal imperfeito que mais se completa, e é exatamente assim que me sinto quando estou ao seu lado, para quê ser bonzinho se eu posso ser eu mesmo, ela é tudo que procurei e é totalmente minha, e eu sou dela, sou fodidamente apaixonado&nbs
-POV LAYLA(...)Chegamos em casa, ele estaciona o carro, me tira dali, carregando-me no colo, iríamos entrar em casa, mas ele cessou os passos.— porque parou cowboy?— pergunto sorrindo.— sempre com o pé direito.— me alerta em seguida entra em casa, com o pé direito e agora o esquerdo, vamos até o quarto e ele faz a mesma coisa, ignorando meu sorriso por ele acreditar nessas superstições.Coloca-me no chão me olhando fixamente, e suspiro por nunca me cansar de admirá-lo, o cabelo penteado para trás, o terno feito sob-medida se destaca perfeitamente sobre o seu corpo definido.— estou louco para tirar esse vestido lindo de você, então vira de costas se não quiser vê-lo em pedaços.— avisa foi como um choque para o meio das minhas pernas, eu estava nem ai para o vestido mas tamb&ea
-POV LAYLADois meses depois...Finalmente o nosso dia, chegou, e mal posso me conter de tanta felicidade, nossos filhos completaram dois meses semana passada, e estão umas fofuras, só ainda não me sinto cem por cento realizado, por ter parado de ir a escola, ter um homem cheio de dinheiro ao meu lado, não me tornava uma mulher depoente dele, por isso decidi que assim que os meninos estiverem menos dependentes de mim, voltarei e irei concluir os meus estudos, gravidez não é desculpa para não termina-los, e Aiden entendeu e me apoiou.O Paolo é bem mais parecido comigo, é bem quietinho, já o Alessandro é igual ao Aiden, muito estressadinho e inquieto, sem falar que ama o colo do pai, é incrível em como eles já sabem diferenciar nós dois, sendo tão pequenos.Fizemos um ensaio super fofo dos dois, e estou simplesmente a
-POV KATHERINEOuvi a voz do pai da minha amiga, distante e resolvi correr assim ele não me alcançaria, além de velho era sedentário.Só que o filho da mãe começou a colocar a mão no peito simulando um infarto,e cai na armadilha, correndo até ele.— porra! Carter tudo bem?— pergunto e ele começa a gargalhar.— só assim para você conseguir me esperar...ufa.— afirma sorrindo.— seu velho escroto, fique aí, e espero que dessa vez tenha um infarto de verdade, que te jogo no lago para servir...— cala essa boca, não vai fazer, vamos para a casa, vou te dar um castigo por conseguir estragar uma boa conversar e espantar uma ótima sócia.— vai se foder, não ligo, e pegue a sua boa conversa e foda com ela.— fala cega de ciúmes, mas ele agarra meu b
-POV KATHERINEEu e o velho da lancha, estamos indo muito bem, a Layladeu a luz alguns dias atrás, e os meus sobrinhos são as coisinhas mais lindas desse mundo.Voltando ao de assunto do meu homem, ele começou a ter ciúmes de mim, outro dia ele quase deu um soco na cara do Marlon um garoto que eu conheci na escola esses meses, ele ficou possesso porque o cara deu um beijo na minha bochecha.Discutimos, foi a nossa primeira discussão, e ele disse que eu não entendia o lado dele, ai nós brigamos e depois fizemos as pazes do único jeito que nos entediamos muito bem.Mas ele deixou uma ameaça velada, que um dia eu iria descobrir, como era pra ele se sentir com ciúmes de mim.Hoje me disse que tinha uma reunião com uma sócia do Aiden, e que a reunião seria no jardim daqui de casa, desde que o meu irmão foi embora, fiquei aqui, com
Último capítulo