O vento soprava da janela do carro, as ondas negras de Paloma batendo descontroladamente em seu rosto enquanto ela continuava a repreender Kate. Kate afundava mais e mais em seu assento como se fosse uma adolescente flagrada escapando à meia-noite. Apoiando o cotovelo contra a porta, Kate aninhou o rosto na palma da mão, permitindo que seus olhos se fechassem enquanto tentava desesperadamente ignorar a tagarelice irritada de Paloma.
"Você está me ouvindo?"
“Não”, admitiu Kate, virando a cabeça quando Paloma sacudiu o volante para chamar sua atenção. "Meu Deus, você está louca?"
"Eu acho que você está", ela retrucou, balançando a cabeça em sinal de descrença diante da indiferença casual de sua amiga. “O que deu em você pra se encontrar com ele? O número dele aparece em um bloco de notas no seu quarto e a ideia brilhante que você tem é encontrar com ele?”
"Eu sei, foi estúpido, mas...", Kate parou, momentaneamente distraída pelo borrão fugaz de cores através da janela. “Eu não acho q