- As pessoas não podem escolher seus pais, isso é o destino! Por que eu deveria me sentir culpada?- Os olhos de Lia se arregalaram.
- Se você não se sentir culpada, por que não deu a eles o endereço de Sofia?
- É por causa de...- As mãos de Lia agarraram o volante. - Ela já deixou Cidade A e eu não sei para onde ela foi.
- Eu sei que você não é nada simpática.
Ela disse que tinha uma ampla rede de contatos e que poderia encontrar Sofia independentemente de cidade em que fosse, não é?
Eu queria xingar mais ela. Vendo que ela já tinha ligado o carro, a lembrei: - Com o que eu sei sobre eles, se eles não conseguirem encontrar Sofia, eles vão importunar você todos os dias, e você não vai ficar em paz pelo resto da sua vida.
- Mesmo que eles importunem, eles vão importunar você como a sobrinha deles. Vou ver como você vai lidar com isso!
- É melhor você cuidar de si mesma! Não precisa se preocupar com meus assuntos.
O carro deu partida lentamente, eu me endireitei e dei um passo para trás: