Passamos mais um tempo ali, conversando sobre meus planos, as oportunidades que o emprego no Le Faux poderia trazer e o quanto estávamos animadas para as novas fases de nossas vidas.
Maitê falou sobre suas próprias ambições, ela tentaria uma vaga na empresa concorrente de seu pai, o que me surpreendeu.
— Como assim? Vai mesmo tentar uma vaga lá? — Perguntei, com uma ponta de admiração.
— Não quero crescer na empresa simplesmente porque sou a filha do dono, Aisha. Quero ser bem mais do que isso. Quero ter prestígio na minha área por mim mesma, não pelo meu sobrenome.
Concordei, admirando a coragem de Maitê. Sabia o quanto podia ser difícil desafiar as expectativas da própria família.
— Esse é um desafio e tanto, Maí, mas estou aqui para te apoiar, sempre. E tenho certeza de que você é determinada e capaz para isso.
Ela me olhou com gratidão e, naquele momento, senti o peso do que aquilo significava para ela. Essa era mais do que uma ambição… era uma luta para construir sua identidade e